segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Acentuação Gráfica



A acentuação gráfica, assim como várias ocorrências linguísticas, encontra-se relacionada a pressupostos predeterminados.A acentuação gráfica encontra-se relacionada a pressupostos preconizados pela gramática


A acentuação gráfica encontra-se relacionada a pressupostos preconizados pela gramática Más concepções você até pode ter acerca dos postulados gramaticais, Mas depois que se interagir com tudo o que preparamos para você nesta seção, certamente que essa ideia será reformulada, sim?
Pois bem, esse jogo linguístico foi apenas para que você percebesse que duas palavras semelhantes, divergindo-se apenas pelo sinal gráfico, estão intimamente relacionadas a duas ocorrências singulares: o acento gráfico – materializado no adjetivo “más” e a acentuação tônica – retratada na conjunção adversativa “mas”. Inferências nos atestam que as ilustrações aqui destacadas serviram apenas para nos demonstrar um exemplo, mas há uma diversidade de outros casos em que a existência do acento gráfico determina também a divergência de significado entre uma palavra e outra.
Simples é quando tomamos por base algumas palavras, tais como: denuncia/denúncia – anuncio/anúncio – prática /pratica, entre tantos outros casos.
Assim, estar consciente do uso ou não do acento em uma determinada palavra, além de atestar habilidades linguísticas competentes, ainda fomenta o fato de que, enquanto usuários da língua, estamos submetidos a um sistema de leis combinatórias, as quais devem ser rigorosamente colocadas em prática. Falando assim, a menção a que fazemos à linguagem escrita é fato notório, pois o chamado padrão formal aplica-se, sobretudo, a tal modalidade. No entanto, essas mesmas habilidades também se aplicam à oralidade, haja vista que participamos ativamente de situações formais de interlocução nas quais somos incumbidos de nos expressar segundo os ditames expressos pelas regras gramaticais.
A acentuação serve para auxiliar a representação escrita da linguagem.

Quando ouvimos, distinguimos com facilidade uma sílaba tônica de uma sílaba átona. Quando lemos, entretanto, não é tão fácil, o que pode dificultar a leitura.

Assim, os sinais de acentuação cumprem o papel de distinguir, na escrita, palavras de grafia idêntica, mas de tonicidade diferente, como secretária/secretaria, público/publico, baba/babá, mágoa/magoa.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estilística

DEFINIÇÃO
Estilística estuda os processos de manipulação da linguagem que permitem a quem fala ou escreve sugerir conteúdos emotivos e intuitivos por meio das palavras. Além disso, estabelece princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais no que se refere ao uso da língua.
ÍNDICE
Denotação e Conotação
 
Figuras de Linguagem
Sobre as Figuras de Linguagem / Classificação das Figuras de Linguagem / Figuras de Palavras I: Metáfora
Figuras de Palavras II: Metonímia
Figuras de Palavras III: Catacrese, Perífrase, Sinestesia
Figuras de Pensamento I: Antítese, Paradoxo, Eufemismo
Figuras de Pensamento II: Ironia, Hipérbole, Prosopopeia ou Personificação
Figuras de Pensamento III: Apóstrofe, Gradação
Figuras de Construção ou Sintáticas I: Elipse, Zeugma, Silepse
Figuras de Construção ou Sintáticas II: Polissíndeto / Assíndeto, Pleonasmo, Anáfora, Anacoluto, Hipérbato / Inversão
Figuras de Som: Aliteração, Assonância, Onomatopeia
 
Vícios de Linguagem
Vícios de Linguagem I: Pleonasmo Vicioso, Barbarismo, Solecismo
Vícios de Linguagem II: Ambiguidade, Cacofonia, Eco, Hiato, Colisão
 
Funções da Linguagem
Funções da Linguagem I: Função Referencial ou Denotativa, Função Expressiva ou Emotiva, Função Apelativa ou Conativa
Funções da Linguagem II: Função Poética, Função Fática, Função Metalinguística

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sintaxe

DEFINIÇÃO
Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.  A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.

ÍNDICE

Análise Sintática
Frase
Tipos de Frases
Estrutura da Frase: Oração
Período: Período Simples, Período Composto
Objetivos da Análise Sintática / Estrutura de um Período / Termos da Oração
Termos Essenciais da Oração
Sujeito e Predicado / Posição do Sujeito na Oração
Classificação do Sujeito: Sujeito Determinado
Sujeito Indeterminado
Oração Sem Sujeito
Predicado
Predicação Verbal: Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo, Verbo de Ligação
Classificação do Predicado: Predicado Verbal
Predicado Nominal / Predicativo do Sujeito
Predicado Verbo-Nominal / Estrutura do Predicado Verbo-Nominal
Termos Integrantes da Oração
Complementos Verbais: Objeto Direto
Objeto Indireto
Complemento Nominal / Agente da Passiva
Termos Acessórios da Oração
Sobre os Termos Acessórios
Adjunto Adverbial
Classificação do Adjunto Adverbial
Adjunto Adnominal / Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
Aposto / Classificação do Aposto
Vocativo / Distinção entre Vocativo e Aposto
Período Composto
Coordenação e Subordinação
Coordenação
Período Composto por Coordenação
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas: Aditivas, Adversativas
Alternativas, Conclusivas, Explicativas
Subordinação
Período Composto por Subordinação
Forma das Orações Subordinadas
Orações Subordinadas Substantivas
Classificação das Orações Subordinadas Substantivas: Subjetiva
Objetiva Direta / Orações Especiais
Objetiva Indireta, Completiva Nominal
Predicativa, Apositiva
Orações Subordinadas Adjetivas / Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Emprego e Função dos Pronomes Relativos : Pronome Relativo QUE
Pronome Relativo QUEM / Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) / Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS
Pronome Relativo ONDE / Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO
Orações Subordinadas Adverbiais
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais: Causa, Consequência, Condição
Concessão, Comparação
Conformidade, Finalidade, Proporção, Tempo
Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Orações Reduzidas
Sobre as Orações Reduzidas
Orações Reduzidas Fixas / Orações Reduzidas de Infinitivo
Orações Reduzidas de Gerúndio / Orações Reduzidas de Particípio
Estudo Complementar do Período Composto
Sobre o Período Composto
Sintaxe de Concordância
Concordância Verbal e Nominal / Concordância Verbal: Sujeito Simples, Casos Particulares I
Casos Particulares II
Casos Particulares III
Casos Particulares IV
Sujeito Composto / Casos Particulares I
Casos Particulares II
Outros Casos: O Verbo e a Palavra "SE"
O Verbo SER I
O Verbo SER II
O Verbo PARECER / A Expressão "Haja Vista"
Concordância Nominal
Casos Particulares
Sintaxe de Regência
Regência Verbal e Nominal / Regência Verbal
Verbos Intransitivos
Verbos Transitivos Diretos
Verbos Transitivos Indiretos
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos I
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos II
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado I: AGRADAR, ASPIRAR, ASSISTIR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado II: CHAMAR, CUSTAR, IMPLICAR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado III: PROCEDER, QUERER, VISAR
Regência Nominal
Sintaxe de Colocação
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise I
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise II
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Mesóclise / Ênclise
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais
Emprego da Crase
Crase I
Crase II
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
Crase diante de Nomes de Lugar / Crase diante de Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais / Crase com o Pronome Demonstrativo "a" / A Palavra Distância
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

Morfologia


DEFINIÇÃO
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Gramática em Ação !


A Gramática tem como finalidade orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios, tais como:
- Exemplo de bons escritores;
- Lógica;
- Tradição;
- Bom senso.
Em se tratando de Gramática, tem-se como matéria-prima um sistema de normas, o qual dá estrutura à língua. Tais normas definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática.
Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada por todos.
Quem desconhece a norma culta acaba tendo acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade.

Tipos de Gramática
1. Gramática Normativa
É aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as normas do falar e escrever corretamente.Costuma ser utilizada em sala de aula e em livros didáticos. É também o tipo adotado no Só Português.
2. Gramática Descritiva
Ocupa-se da descrição dos fatos da língua, com o objetivo de investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado. Enfatiza o uso oral da língua e suas variações.
3. Gramática Histórica
Estuda a origem e a evolução histórica de uma língua.
4. Gramática Comparativa
Dedica-se ao estudo comparado de uma família de línguas. O Português, por exemplo, faz parte da Gramática Comparativa das línguas românicas.

Divisão da Gramática
Sabe-se que a língua é um sistema tríplice: compreende um sistema de formas (mórfico), um sistema de frases (sintático) e um sistema de sons (fônico). Por essa razão, a Gramática tradicionalmente divide-se em:
Morfologia - abrange o sistema mórfico.
Sintaxe - enfoca o sistema sintático.
Fonologia/Fonética - focaliza o sistema fônico.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Entrevista

Esse vídeo foi desenvolvido pelos alunos  do 9 º ano A para ajudar o intelectual que tem algum  interesse de entender um pouco mais sobre "A Linguagem Coloquial ."





sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Linguística

A linguística é a ciência que se dedica ao estudo objetivo da linguagem humana e, portanto, procura investigar a organização e o funcionamento das várias línguas existentes nas sociedades para estabelecer relações entre elas.
No estudo da linguística, além da distinção entre a língua e a fala, há também uma oposição entre a diacronia e a sincronia. Enquanto que a diacronia analisa a língua a partir de sua evolução ao longo do tempo, a sincronia estipula um determinado momento para explicar o funcionamento  desta mesma língua, e é a partir deste estudo sincrônico da língua que podemos estabelecer a existência de variações, como é o caso da língua escrita e da língua falada.
Enquanto que a língua falada é espontânea e faz uso de expressões, entonação e mímicas, a língua escrita faz parte de um sistema mais disciplinado e rígido, que obedece à leis gramaticais e não tem para si a significação paralela entre palavras e gestos. Um ponto também importante na linguagem falada é o uso de gírias, de regionalismos e de dialetos, que em textos são mais complicados para serem utilizados, devido justamente à falta de expressão corporal passada pelo emissor da informação.

Mas a diferença fundamental entre estes dois tipos de linguagem é a emoção e a singularidade com que o transmissor consegue passar uma mensagem para o receptor, quando faz uso da língua falada. Em um texto, uma mensagem perde sua unicidade, pois o leitor toma para si a ideia a que o texto pertence.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Diversidade Linguística



Algumas características mudam de uma região para outra. Com isso, surgem variedades linguísticas que podem ser influenciadas por fatores econômicos, sociais, culturais, políticos e ideológicos. Variações como dialetos, idioletos e socioletos podem ser distinguidos não apenas por seu vocabulário, mas também por diferenças na fonologia, na gramática e na versificação.
Resumidamente, podemos identificar alguns fatores que contribuem para essa variação linguística:
Variação Geográfica: se refere às diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre as regiões.
Variação Social: aqui são agrupados alguns fatores que determinam essa variação como, o meio social em que vive a pessoa, seu grau de educação, sua idade e seu gênero. É importante salientar que essa variação não compromete a compreensão entre os indivíduos.
Variação Estilística: um mesmo indivíduo utiliza a variação estilística de acordo com as diferentes circunstâncias de comunicação. Pode ser utilizada a linguagem informal nas conversações imediatas do cotidiano e a linguagem formal, utilizada em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais complexo e elaborado. Os dois estilos ocorrem tanto na linguagem escrita quanto na falada!

É importante salientar que as diferentes modalidades de variação linguística não existem isoladamente!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Linguagem e Comunicação:Verbal e não Verbal

 comunicação ocorre quando  emitimos  uma mensagem com a finalidade de nos fazermos compreender. Dentro desse processo de comunicação utilizamos a linguagem, aquilo que representa o pensamento através de sinais que permite a interação entre as pessoas. Existem diversos tipos de linguagem como a música, a dança, a mímica, a pintura, a fotografia, a escultura, etc. Essa diversidade da linguagem pode ser organizada em dois grupos: a linguagem verbal e a linguagem não verbal.
Segundo Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães:
“A linguagem verbal é aquela que tem por unidade a palavra; as linguagens não verbais têm outros tipos de unidade, como o gesto, o movimento, a imagem, etc. Há ainda as linguagens mistas, como as histórias em quadrinhos, o cinema, o teatro, a TV, que utilizam a imagem e a palavra.” 


 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Retextualização

Sabemos que as diferenças entre o texto falado e o texto escrito são diversas. Entretanto, estigmatizar como errôneo, caótico ou informal o texto falado não é uma atitude correta. Assim como o texto escrito não necessariamente segue normas (como exemplo temos uma poesia ou uma música), o texto falado pode sim estar de acordo com as leis gramaticais e a norma padrão da lingua. Uma forma de transformar o texto falado em escrito, e vice-versa, é a retextualização. Atitudes do cotidiano, como anotar uma aula ou contar a alguém sobre uma notícia encontrada em um jornal é uma forma de retextualizar um texto. Mas é importante ressaltar que a retextualização deve ser uma transcrição fidedigna do texto original. Nela, operações de substituição, seleção, acréscimo, reordenação e condensação devem auxiliar o documentador em seu trabalho.
Como um exemplo de retextualização,segue abaixo a música Tiro ao Álvaro, de Adoniran Barbosa, e sua retextualização.

Original
De tanto levar frexada do teu olhar…  
meu peito até, parece sabe o quê,
 táubua de tiro ao Álvaro,
não tem mais onde furar…
 Não tem mais…
 táubua de tiro ao Álvaro,
 não tem mais onde furar…
Seu olhar, mata mais do que bala de carabina  
 que veneno estricnina
 que peixeira de baiano
 teu olhar mata mais que atropelamento de automóver
 mata mais que bala de revórver… 
 Retextualização 
De tanto levar flechada do teu olhar
Sabe o que meu peito parece?
Tábua de tiro ao alvo
Não tem mais onde furar...
Não tem mais…
Seu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estricnina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais que atropelamento de automóvel
Mata mais que bala de revólver…